A Semana: 22/11 – 28/11

  • Dia de Combate a Violência Contra a Mulher.

A alta comissária das Nações Unidas para os Diretos Humanos, Navi Pillay, deu uma declaração oficial no site da ONU: “Esta violência está embasada em normas profundamente enraizadas socialmente, as quais só reconhecem o valor das mulheres a partir de noções discriminatórias de castidade e “honra” e é frequentemente usada para controlar e humilhar não apenas as vítimas, mas também suas famílias e comunidades”. Para Navi, “é essencial desafiar estas noções, que comumente permeiam o sistema de justiça, o qual resulta em um círculo vicioso de impunidade e maior violência.”

25_novembro

[+] Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher: “É preciso acabar com o círculo vicioso de impunidade”, diz a alta comissária da ONU.

[+] Estamos entrando nos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero no Biscate Social Club.

[+] Violência contra as mulheres: Já basta! por Marcha Mundial das Mulheres.

[+] Adolescente é violentada por 11 homens em Pernambués.

[+] Entre Nós – Projeto fotográfico sobre violência doméstica.

[+] Eu já violentei e fui violentada. E você? Por Gleyma Lima.

[+] 25 de novembro: contra a violência física e simbólica às mulheres. Por Jully Soares.

  • Pornografia de revanche, o relato da vítima: “Ele não esperava que eu tivesse força para expor o caso”.

Thamiris Natalie Mayumi Sato terminou o namoro de um ano e sete meses e viu suas fotos íntimas irem parar em sites de pornografia e perfis falsos no Facebook. A vergonha foi tanta que ela pensou em se matar, mas criou coragem de contar sua história. Agora espera alguma punição para o ex-namorado: “O que aconteceu comigo e com ele é culpa dele”, diz

[+] Pornografia de revanche, o relato da vítima: “Ele não esperava que eu tivesse força para expor o caso”, diz estudante que teve fotos nuas compartilhadas por ex.

[+] Série de textos de Camila Pavanelli: 1. O problema mesmo é o machismo. 2. Precisamos falar sobre sexo. 3. Precisamos ouvir sobre sexo.

[+] O último revenge porn da história por Aline Valek.

[+] Meninas: comportem-se. Por Flavia Penido.

[+] Como evitar que fotos íntimas “caiam na net” ou fazer com que parem de circular. Por Cintia Costa.

[+] Quem é culpado pelo suicídio da garota de Veranópolis? Por Lino Bocchini.

[+] Apoio às vítimas em casos de exposição sem consentimento de imagens íntimas no FemMaterna.

[+] Duas histórias de vítimas do pornô de vingança e seus esforços descomunais para fazer justiça.

[+] Polícia investiga morte de garota que teve vídeo íntimo divulgado no Piauí.

  • Lulu, o aplicativo para celular que permite avaliar homens. 

Foi lançado oficialmente dia 20 de novembro o aplicativo Lulu, disponível para usuários de iOS e Android. Nos Estados Unidos há mais de um milhão de usuários consolidados depois de dez meses de lançamento.

O objetivo é que as mulheres avaliem os homens que tem adicionados como amigos e criem um “ranking” entre sua rede de amigos no Facebook. A avaliação, que fica visível para as outras usuárias do aplicativo, considera qualidades e defeitos, incluindo questões físicas e características pessoais.

[+] App da Semana: Lulu (o Infame!).

[+] Clube da Lulu e a objetificação masculina. Por Ana Freitas no Think Olga.

[+] “Lulu”, machismo invertido? Por Marilia Moscou.

[+] Obrigada, Alexandra Chong (um post sobre o Lulu). Por Mary W.

[+] Meus dois centavos sobre Lulu, privacidade e outros bichos da internet. Por Monix.

[+] Lulu, um app feminista. Por Ariane Silva.

[+] Lulu e a tsunami de male tears.

[+] Lulu um app de jerico. Por Cintia Costa.

[+] Lulu e a privacidade. Por Flavia Penido.

[+] Aplicativo promete avaliar mulheres como “vingança” ao Lulu.

[+] Diante do sucesso do Lulu, mineiros criam um programa para avaliar garotas.

[+] Lulu é aplicativo para mulheres que permite avaliar amigos e namorados.

[+] Lulu: veja como funciona aplicativo para as mulheres avaliarem os homens.

  • Blood Money – Filme realizado nos EUA é uma pregação moral contra o direito das mulheres sob a fachada de documentário.

Campanha contra o direito das mulheres chega aos cinemas nacionais com apoio entusiasta da extrema-direita. Sem citar fontes científicas, os entrevistados despejam estatísticas como “as mulheres que abortam estão quatro vezes mais propensas à internação psiquiátrica, nove vezes mais predispostas ao suicídio e 11 vezes mais propensas a não ter uma segunda gravidez”.

Também sem nenhuma prova, acusa os programas de planejamento familiar dos EUA de persuadir mulheres a interromper a gravidez indesejada e de fomentar a indústria do aborto visando puramente o lucro. E vai fundo na teoria da conspiração: diz que os programas distribuem anticoncepcionais de baixa qualidade, para as mulheres engravidarem e ficarem mais suscetíveis a fazer um aborto.

Ao se apoiar em dogmas religiosos e em closes de mulheres arrependidas por terem abortado, o filme ignora questões importantes, como o fato de que muitas mulheres morrem pela prática do aborto inseguro nos países onde ele é considerado crime, como o Brasil.

[+] Grupo apoiado por integralistas lança filme no Brasil.

[+] De quem é a campanha contra o aborto que percorre o mundo?

[+] A cruzada anti-aborto já começou.

[+] Filme sobre aborto ‘Blood Money’ recusa debate profundo.