Camille Claudel, metade de uma vida

Texto de Catarina Corrêa. É inverno de 1915 e a escultora Camille Claudel (interpretada no filme por Juliette Binoche) é internada pelos familiares em um asilo psiquiátrico mantido por religiosas em função de um aborto, separação e subsequente desequilíbrio emocional, agravado por uma depressão gerada pela morte de seu pai. Aos 49 anos, quando é…

Iguais, porém diferentes

Texto de Catarina Corrêa. Mulheres lésbicas. Tanto mulheres quanto LGBTs, mas nem tão somente mulheres e nem tão somente LGBTs. É, por vezes, difícil se enquadrar em uma militância de qualquer um dos dois lados, embora seja natural fazê-lo também. Encurraladas as vezes por militâncias LGBTs misóginas, invisibilizadas também em alguns espaços do movimento feminista,…

A homofobia cada vez que saio do meu mundo

Texto de Catarina Corrêa. Sempre fui meio avessa às convenções e procuro evitar ao máximo espaços que me constrangem, como feminista, como mulher e como lésbica. E, cada vez que entro e saio involuntariamente da minha zona de conforto feminista, me surpreendo mais e mais --- e novamente --- com tudo. São quatro casos recentes:…

Lady Gaga, Foucault e a manutenção de nossas identidades

Texto de Catarina Corrêa. É tão fácil discordar tanto de um quanto de outro. Também é igualmente fácil concordar com ambos, ou alternar-se entre eles. De tempos em tempos, ou em diferentes situações, um pode fazer mais sentido do que outro, falar mais alto ao coração de pessoas que se afirmam com identidades múltiplas, superpostas,…