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Instituto Avon e Data Popular lançam pesquisa inédita sobre percepção de homens em relação à violência contra as mulheres.
A pesquisa “Instituto Avon/Data Popular – Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher” foi realizada em âmbito nacional. Na etapa qualitativa, foram entrevistados 13 especialistas ligados a órgãos governamentais e organizações da sociedade civil que se dedicam ao enfrentamento da violência doméstica contra a mulher, além de 6 homens que cometeram agressões contra mulheres. Na etapa quantitativa, 1500 pessoas de 50 municípios responderam a um questionário. Os homens representam dois terços dos entrevistados.
[+] Pesquisa Completa: Instituto Avon/Data Popular – Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher (.pdf)
[+] Violência contra mulher é problema global e está em todas as classes sociais, diz pesquisador.
[+] Violência contra mulheres é vista como normal.
[+] Homens da classe alta agridem mais mulheres que os da baixa.
[+] Pesquisa mostra desinformação e preconceito entre jovens de 18 a 29 anos.
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Justiça brasileira proíbe o aplicativo Tubby.
A 15ª Vara Criminal de Belo Horizonte (MG) emitiu na quarta-feira (4/12) uma liminar que proíbe o aplicativo “Tubby” de ser disponibilizado em todo o Brasil.
A decisão, proferida pelo juiz Rinaldo Kennedy Silva, titular da Vara Especializada de Crimes Contra a Mulher da capital mineira, aceitou o pedido de medida cautelar feito na terça-feira (3/12) pelos coletivos Frente de Mulheres das Brigadas Populares de Minas Gerais, Margarida Alves, Movimento Graal no Brasil, Marcha Mundial das Mulheres, Movimento Mulheres em Luta, Marcha das Vadias e Coletivo Mineiro Popular Anarquista (Compa).
Os grupos entraram com a ação com base na Lei Maria da Penha (11.340/06), argumentando que o aplicativo promovia a violência contra a mulher.
[+] Justiça proíbe no Brasil app ‘Tubby’, em que homens avaliam mulheres.
[+] Justiça de Minas bloqueia acessos ao Tubby sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
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Diferença salarial entre gêneros aumenta conforme grau de escolaridade.
Quanto mais elevado o grau de escolaridade das mulheres no mercado de trabalho, maior a diferença salarial na comparação com os homens. Os dados estão na Síntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida dos brasileiros, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013, o estudo revela que em 2002, o rendimento das mulheres era equivalente a 70% do rendimento dos homens. Dez anos depois, em 2012, a relação passou para 73%. No grupo com 12 anos ou mais de estudo, o rendimento feminino cai para 66% da renda masculina. “No caso das mulheres a gente identifica que, à medida em que avança a escolaridade, a desigualdade de rendimento entre homens e mulheres aumenta”, explica a pesquisadora do IBGE, Cristiane Soares.
Os dados revelam também que as mulheres ainda são maioria na ocupação de trabalhos precários e não remunerados, o que diferencia os gêneros na inserção no mercado. “Comparando a jornada entre homens e mulheres, a gente trabalhou a questão do rendimento-hora, justamente porque a mulher tem uma jornada um pouco inferior à dos homens no mercado [formal].”
[+] Diferença salarial entre gêneros aumenta conforme grau de escolaridade.
[+] Mulheres trabalham mais do que homens. Mas as convencemos do contrário.
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Manifestante pró-aborto é retirada da Câmara após protesto em comissão.
Uma manifestante foi retirada da Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira (4) após protesto durante audiência pública sobre aborto na Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Em meio a discussão no colegiado, a mulher caminhou em direção à Mesa pintando o corpo e a roupa com tinta vermelha. Ela gritava palavras de ordem em defesa do “Estado laico” e do “corpo da mulher”.
[+] Manifestante pró-aborto é retirada da Câmara após protesto em comissão.
[+] Manifestações contra e a favor do aborto marcam seminário sobre mortalidade materna.
[+] Comissão rejeita projeto sobre igualdade de gênero e raça no trabalho.
Mulher protesta na Câmara a favor do aborto.
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Eventos
– Arrastão Feminista na Lapa, Rio de Janeiro – 07 de dezembro. Convite do Fórum de Combate a Violência contra as Mulheres.
– Fórum Mundial de Direitos Humanos em Brasília – 10 a 13 de dezembro. Iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – SDH/PR, com o objetivo de promover um espaço de debate público sobre Direitos Humanos, no qual serão tratados seus principais avanços e desafios com foco no respeito às diferenças, na participação social, na redução das desigualdades e no enfrentamento a todas as violações de direitos humanos.
– Toplessaço no Rio de Janeiro – 21 de dezembro. Só em uma cidade machista e violenta como a que vivemos o topless pode ser caso de polícia! Pelo fim da criminalizarão dos nossos corpos, das formas femininas.
[+] Criadora de ‘Toplessaço’ no Rio quer que topless não seja ‘caso de polícia’.
[+] Mais de 2 mil confirmam presença em topless coletivo no Rio de Janeiro.
[+] Vereador apresenta projeto para liberar ‘topless’ nas praias.
