Sobre a propaganda machista da Prudence e a fetichização do estupro: “Só no estado do Rio de Janeiro são 10 mulheres estupradas por dia. E no Brasil são cerca de 15 mil mulheres vítimas deste tipo de violência por ano, além do fato do Brasil ser o 7º na lista de países onde morrem mais mulheres violentadas. A violência sexual no Brasil é coisa séria, não é lenda urbana ou conto da carochinha para ser levado de forma leviana.” Prudence e a fetichização do estupro, texto da Luka.

Diante da propaganda da marca Prudence de preservativos que, além de ser cissexista e heteronormativa, faz declarada apologia ao estupro, não podemos nos calar! O marketing mundial, e o brasileiro em particular, utiliza recorrentemente estereótipos machistas e piadas cínicas, desmerecendo mulheres, gays, lésbicas, negr@s e pessoas trans* . Esse cenário de objetificação e desmerecimento culminou com a apologia ao estupro feita pela marca de preservativos Prudence e viralizada pela página da marca no Facebook.
Depois de ver a repercução negativa da propaganda e da pressão de feministas e consumidor@s insatisteit@s, a marca publicou em sua Fanpage duas notas de retratação com os clientes, uma pela manhã e outra a tarde.
Convocamos uma blogagem coletiva para expor nossa insatisfação com a imagem das minorias divulgadas pelo mercado publicitário. Em especial, contra a banalização e naturalização da opressão, racismo e violência contra as pessoas, sejam elas mulheres cis, negr@s, pessoas trans*, gays ou lésbicas.
Publicaremos amanhã (01/08), a partir das 15h, um post com os links deixados aqui nos comentários deste post.
